Pois é. Como todos nós já sabemos, das variadas formas de entretenimento hoje presentes, a TV, tal como os jogos eletrônicos e o uso da internet no geral, são os que se mostram mais atrativos para o público da atualidade. O problema, acredito eu, começa quando, das histórias, temáticas, piadas e brincadeiras que saem daí, algumas esbarram em conceitos condenados pela nossa própria sociedade. E daí surge o que chamamos de censura.
A censura nada mais é que a solução criada pra vetar essa aparição de conceitos que costumamos considerar errados, nos meios de comunicação, a fim de evitar que o público em si se influencie inadequadamente pelos mesmos. Mas o porém, é que a censura também esbarra, nessa vez, na liberdade de expressão de que todos noś temos direito. A situação só piora quando alguém ou algo obviamente a usa de forma exagerada com o objetivo de controlar ou dissolver certas formas de pensamento, como faziam – e fazem – os governos ditatoriais, por todo o mundo (vide a recente e contínua Primavera Árabe.).
É claro que a liberdade de expressão têm que ser seguida de certos valores, opostos de exageros ligados à violência, sexo, diferenças sociais e étnicas. Muito disso se ve nos programas de comédia, jogos de ação e aventura, e filmes com o mesmo tema, que devem tomar um cuidado enorme para não transformar o entretenimento em sinônimo de ofensas aos olhos do público. Muitos acabam expondo níveis de violência e/ou sexo exacerbados, e aí, cabe ao controle de faixa etária, “carimbado” em todas as capas ou programações, mostrar ao público e aos responsáveis, o teor do conteúdo.
Eu concluo então, que de todas as soluções pensadas e criadas, a melhor de todas, é o simples bom-senso, não só por parte dos produtores de todo o conteúdo por eles criado e apresentado ao mundo, mas também por parte de todo o público adulto, e desses, os responsáveis pelos menores de idade. Eu acredito que a questão da censura, no fim, acaba não sendo a censura, mas sim, o saber distinguir o que é de valor e o que desvaloriza !
Por T.M.G.