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Arquivo da categoria: Música

Parabéns Jimi Hendrix!

Se o Rock ‘n’ Roll (ou a música no geral) fosse uma religião grega, ele sem dúvidas seria Zeus! Parabéns ao mestre da guitarra! Jimi Hendrix faria 71 anos neste dia 27 de Outubro de 2013. Com 15 álbuns lançados (sendo 11 deles após sua morte e o último deles lançado esse ano), Jimi Hendrix prova ser mais que uma lenda. Ele é uma filosofia de vida!

 

 
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Publicado por em novembro 28, 2013 em Música

 

Artistas – Tom Odell

Enquanto muitos preferem argumentar de forma conservadora que não existem mais bons músicos nos tempos de hoje, outras pessoas preferem simplesmente manter-se atentas e com os ouvidos bem abertos para o surgimento de novos artistas que quem sabe, num futuro próximo, venham a se tornar grandes símbolos da música das novas gerações. Pois bem, apresento a vocês aqui, um desses artistas que acabam de começar, mas que logo no início já apresentam um grande potencial para a música. Ele é Tom Odell.

Tom Peter Odell é um jovem compositor, cantor e pianista inglês, nascido em 1990 (ou seja, com apenas 22 anos), que acaba de lançar seu primeiro álbum ‘Long Way Down’ e já está dando o que falar por aí. Odell é filho de um aviador e uma professora primária, nascido em Chichester, Inglaterra, mas com muita história vinda da Nova Zelândia, devido ao trabalho de seu pai. Odell fez aulas de piano a partir do final do Ensino Fundamental e aos 13 anos, começou a escrever suas próprias canções, mas as mantinha em segredo por considerar que tal ato fosse visto como uma besteira pelos outros.

Aos 18 anos, ele resolveu mudar de vida e largou sua universidade para estudar em uma outra, especializada em música, localizada em Liverpool. Um ano depois, Tom deixou esta faculdade para trabalhar como barman, e mais tarde, começou a usar o carro de sua mãe para viajar pela Inglaterra, fazendo pequenos shows. Em outubro de 2012, Odell lançou seu primeiro EP ‘Songs From Another Love’, e vendo que seu trabalho tinha chances de seguir em frente, lançou o mais novo EP ‘Another Love’ em junho desse ano. Dez dias depois, viria o seu primeiro álbum ‘Long Way Down’, lançado em 24 de Outubro de 2013.

Tom Odell é o exemplo vivo de que ainda há cantores jovens que conseguem unir bom gosto à talento musical! Vale muito a pena acompanhar o canal do cantor no youtube e assistir aos vários clipes que ele já lançou com suas músicas dominadas por sons marcantes de piano e outros instrumentos clássicos, juntamente com letras ricas e um vocal bem interessante. Vou deixar duas de suas músicas aqui, para que vocês possam dar uma checada! Fiquem com os clipes abaixo:

 
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Publicado por em novembro 11, 2013 em Música

 

Policias russos fazem cover de ‘Get Lucky’ da banda francesa Daft Punk

Que na Rússia o impossível acontece, isso todo mundo já sabe. Já em relação a música, pode-se dizer que o país em questão se superou novamente. Enquanto o exército russo canta hits da Lady Gaga durante o treinamento militar e Putin condena integrantes da banda punk Pussy Riot à prisão pelos protestos, é agora a vez da polícia russa não só cantar, como fazer uma performance inteira da famosa música ‘Get Lucky’, um dos maiores hits da banda francesa Daft Punk, que conta inclusive com o cantor norte-americano Pharrel Williams. Divirta-se com esta bem feita, porém, bizarra perfomance da polícia russa!

 

 

 
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Publicado por em novembro 9, 2013 em Música

 

Justin Bieber e o completo desrespeito com o Brasil

É fato que Justin Bieber é o astro teen mais querido e ao mesmo tempo odiado pelo público jovem. Na verdade, fica até difícil dizer quem ganha nesse caso: O ódio ou o amor. Porém, após sua última passagem no Brasil, o ódio parece ter dominado o público, inclusive os próprios fãs do cantor.

Índice

Nascido em 1994 em Ontário, Canadá, o líder de “canções-chiclete” como Baby, Never Say Never e One Time, começou a expor ainda muito novo, um grande talento musical em instrumentos como a bateria e o violão. Com apenas seis anos de idade, o garoto já era um baterista notável, e um provável grande sucesso em sua futura carreira musical já começava a despontar.

Sim, Justin Bieber tem talento para a música, mas aparentemente, preferiu não usá-lo e muito menos demonstrá-lo para o público mundial. Talvez isto se dê pela influência de empresários e gravadoras, quem sabe? Eles são sempre os vilões da história. Contudo, Justin já tem autonomia o suficiente, acredito eu, para fazer de sua carreira musical aquilo que ele realmente deseja. Então, se nada mudou até agora, significa que o cantor está confortável como está. Contudo, ele faz o que quiser de sua carreira, e amá-lo ou odiá-lo é uma mera questão de gosto musical.

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A questão aqui é outra: A recente passagem do cantor pelo Brasil. Tudo começa com o famoso Meet & Greet, evento anterior ao show tão querido pelas jovens fãs do astro, pois ele significa que elas terão à rara (e extremamente cara) oportunidade de conhecê-lo, abraçá-lo, ter autógrafos, beijinhos e todo aquele mimimi que qualquer fã de estrela pop sonha em ter com seu ídolo.

O momento, que era pra ser um dos mais agradáveis das fãs que pagaram uns milhares de reais para tê-lo, acaba se mostrando uma verdadeira sessão de ignorância e decepção. Tratadas como gado sendo abatido, as meninas são levadas uma a uma para tirar foto com o cantor e tê-lo em sua presença durante uns 5 segundos, para depois serem puxadas e empurradas com certa brutalidade pelos seguranças. Uma das fãs, indignada com o tratamento, resolveu filmar às escondidas o ocorrido. Justin não abre a boca para falar um “hi” que seja às suas fãs e nem sequer um sorriso é dado na hora das fotos.

Ok, o show começa em São Paulo (com uma hora e meia de atraso), e a galerinha vai à loucura. O cantor surge de camiseta e topete cantando seus hits e dançando com movimentos de rap. Porém, após quarenta minutos de apresentação, perto do público, Bieber é atingido na mão por uma garrafa d’água e seu microfone cai no chão. Nada muito violento. Nem o microfone faz barulho quando cai. Em vez de pegá-lo, ignorar a situação e continuar o show, o cantor simplesmente ativa seu mais recente modo marrento, olha com cara de bad boy pras garotas e vai embora do palco (pro desespero delas). Tudo por causa de uma garrafa plástica de água, que provavelmente não foi nem jogada, talvez tenha apenas escapado da mão de uma das fãs em delírio (coisa que já aconteceu em outros shows).

Pouco tempo depois, surge a notícia de que o cantor pegou um avião para o Rio de Janeiro e foi direto para … adivinhe só? Um clube de striptease! Lá, além de gastar 20 mil reais em putaria (ok, é a vida dele, ele faz o que quiser), ele ainda criou conflito com o dono por que queria levar 8 prostitutas para uma festinha em seu quarto no Copacabana Palace. Só pôde levar duas e assim fez. O hotel negou a entrada das mulheres e expulsou Bieber, assim como o Fasano e outros hotéis de luxo fizeram logo depois, e Bieber teve que alugar uma mansão para festejar. E rolou! Teve inclusive boatos de que a festa foi regada à drogas.

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Além das polêmicas já citadas, ainda tem mais uma pra fechar. Já no Rio de Janeiro, no bairro de São Conrado em plena madrugada, Justin resolveu grafitar um muro do antigo Hotel Nacional. Junto consigo, ele levou os amigos e é claro os seguranças. A confusão foi inevitável. Paparazzis surgiram para fotografar e foram agredidos pelos seguranças que não os queriam próximos de Bieber. Teve gente inclusive com roupa rasgada e testemunho na polícia. No dia seguinte, um dos paparazzis, em ato de protesto, voltou ao local do grafite e rasurou a pintura, pintando por cima com branco e apagando-a.

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Assim se fez a passagem de Justin Bieber no Brasil. Muita burocracia, desrespeito ao povo brasileiro (em hotéis, boates e puteiros inclusive), falta de consideração com os próprios fãs e atos de rebeldia desnecessária, incluindo a presença de drogas e prostitutas. Me sinto levemente culpado por estar escrevendo esta matéria, já que estou parecendo mais um daqueles apresentadores de programas desprezíveis que só tratam de fama. Mas na verdade, meu objetivo aqui é muito simples. Ele basicamente se resume em mostrar pra vocês o tamanho da merda que uma pessoa famosa (seguida por tanta gente) pode cometer devido ao simples fato de ter o poder de fazer isso. Eu, por exemplo, sou um rockeiro convicto, mas me recuso a ser fã do grande Axl Rose, pelo simples fato do cara, apesar de talentoso, ter sido um completo babaca com seus fãs e sua própria banda. Mas voltando ao assunto …

Quando completou 18 anos, Justin Bieber evoluiu que nem um Pokémon. Deixou de ser o menino prodígio, doce, amável e romântico (características que deram à ele uma legião de fãs cegas de paixão), para de repente, se tornar um bad boy ligado à drogas, prostituição e atitudes questionáveis. E o pior de tudo não é que o cantor tenha se tornado isso. Afinal, como eu já disse anteriormente, a vida é dele e ele faz dela aquilo que ele bem quiser. O problema está no fato de que as fãs ainda não tenham se ligado nessa mudança de valores, justamente por serem garotas menores de 15 anos, em sua maioria. E os pais dessas garotas que não acompanham as notícias ligadas ao cantor, acabam não tendo a menor ideia do que ocorre e não podem orientá-las.

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O próprio cantor em si, como uma figura pública, devia ter mais responsabilidade no que diz respeito ao impacto que suas ações geram aos outros, principalmente quando esses outros são crianças. E o fato dele não ter, demonstra justamente seu desinteresse sobre o bem ou o mal que pode estar causando ao desenvolvimento delas. Justin Bieber não é o único. Foquei minhas críticas no cantor, pois ele foi o que esteve em mais recente evidência aqui no Brasil e foi o que gerou mais polêmicas nos últimos dias. Mas é de conhecimento de todos, acredito eu, que o mundo está lotado de figuras públicas assim. Estrelas que agem de forma questionável e não estão nem aí para isso, mesmo sabendo que seu público, na maioria das vezes, ainda é jovem e está moldando sua personalidade (vide Miley Cyrus e companhia). Muitos fazem isso por questões ligadas à depressão, sensacionalismo da imprensa ou a simples dificuldade de lidar com a fama. Mas assim como Miley, Bieber parece ser diferente. Aparentemente, ele parece estar pouco se importando pro que faz.

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Você concorda ou discorda com este ponto de vista? Tem alguma opinião própria? Nos deixe saber qual é!

 
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Publicado por em novembro 5, 2013 em Idéias e Opiniões, Música

 

Alice In Chains – Voices (Lyric Video)

“Everybody listen
Voices in my head
Everybody listen
Cause you’ll see what mine says”
 
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Publicado por em outubro 3, 2013 em Música

 

Lupe Fiasco

Wasalu Muhammad Jaco (17 de fevereiro de 1982), mais conhecido por seu nome artístico Lupe Fiasco, é um rapper e produtor musical norte-americano, que se tornou famoso por volta de 2006 graças ao álbum de estréia Lupe Fiasco’s Food & Liquor, sucesso entre as críticas. Nascido em Chicago, veio de uma grande família (repleta de irmãos), decendente direta do Oeste Africano.

Inicialmente o cara odiava hip-hop pelo fato de degradar a imagem feminina. Ele até relata isso na sua faixa “Hurt Me Soul”, do “Food & Liquor”, Começou a fazer rap quando estava na oitava série, ao escutar o álbum do rapper Nas, It Was Written.

Aos 19 ele entrou em um grupo de rap que tinha como influências rappers como Ice Cube e Spice 1, chamado Da Pak. Eles assinaram com a Epic Records, mas só fizeram um single antes de romperem. Logo depois Fiasco assinou um contrato, dessa vez em carreira solo, com a Arista Records. Entretanto, pouco tempo depois ele perdeu o contrato. Durante esse período, ele conheceu Jay-Z que ajudou a conseguir um contrato com a Atlantic Records.

Lupe Fiasco foi aclamado pela crítica com seu primeiro álbum, ganhou vários Grammy Awards, e esse mesmo álbum foi listado como um dos “Mil Álbuns Para Se Ouvir Antes de Morrer”.  Entre os nomes que ajudaram na produção musical desse álbum, estão os 3 grandes, Jay-Z, Kanye West e Mike Shinoda.

Em 2008 ele começou a gravar o álbum Lasers, lançado em 2011. O atraso com a Atlantic Records se deu por que a gravadora veio pedir para Lupe um tom mais ameno, sem muitos protestos e críticas na sua música. Um absurdo. Além disso, Lupe declarou que eles queriam 25% de tudo o que fosse lucro vindo de suas músicas, e diante da recusa de Fiasco, a Atlantic Records se recusou a promover os primeiros singles. Lupe completou dizendo que “se I’m Beamin’ ganhou um videoclipe, foi através de seu próprio bolso, e se o clipe ganhou repercussão na MTV, foi pelo fato de amigos dele que trabalhavam na emissora americana terem dado apoio. Houve boatos de que o rapper faria parte da gravadora de Kanye West, a GOOD Music, mas por enquanto não há confirmações.

Lupe Fiasco é conhecido pelas músicas que mantém viva a essência do hip-hop, pois não falam de sexo, drogas, mulheres gostosas e dinheiro, mas sim, fazem críticas a sociedade, ao governo norte-americano, as guerras, e a disparidade social no mundo. E obviamente, Lupe é constantemente atacado pelas críticas que faz em suas músicas. Foi muito criticado recentemente por emissoras americanas, por ter falado mal das decisões de Obama e da Guerra no Iraque. Mas isso não o atingiu nem um pouco, e o rapper continua lançando álbuns e mixtapes com as mesmas temáticas musicais, como a mais recente mixtape “Friend Of The People”.

Apesar da carreira, digamos assim, recente, do cantor, e também de seus grandes feitos como rappers, ele já planeja se aposentar, lançando Food & Liquor II, e mais tarde, LupEND, que como o próprio nome já diz, marca o seu fim como cantor de rap.

Texto escrito por: TMG.

 
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Publicado por em abril 6, 2012 em Música

 

Linkin Park – Iridescent + Discurso de Martin Luther King Jr. (Wisdom, Justice and Love)

I come to this magnificent house of worship tonight,
Because my conscience leaves me no other choice.
A true revolution of values will lay hands on the world order and say of war:
This way of settling difference is not just.
This business of burning human beings with napalm,
Filling our nation’s homes with orphans and widows,
Of injecting poisonous drugs of hate into veins of people normally humane.

Of sending men home from the dark and bloody battlefields physically handicapped and psychologically deranged,
Cannot be reconciled with wisdom, justice and love. (x6)

Dr. Martin Luther King Jr.

 
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Publicado por em fevereiro 28, 2012 em Idéias e Opiniões, Música

 

Coldplay – Violet Hill (Dancing Politicians)

 
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Publicado por em fevereiro 27, 2012 em Idéias e Opiniões, Música

 

O Verdadeiro Hip-Hop

Qual é o verdadeiro hip-hop ?! Ele ainda existe ?! Ou está morrendo aos poucos nas mãos daqueles que só querem, na verdade, faturar ?!

Sinceramente, pare pra pensar. Quantos letras de hip-hop de 2009 pra cá, você ouviu cantando por exemplo sobre a pobreza, ou a crise econômica nos EUA que deixaram milhares de desempregados pelo mundo inteiro, pelos conflitos na África, ou até mesmo pelo xenofobismo nos países do Norte ?! Ok. Agora pare para pensar novamente: Quantos raps você já ouviu de 2009 para cá, dizendo que os próprios cantores que os cantam são fodas, pegam todas as mulheres, matam quem estiver na frente deles, ou sacaneiam outros rappers concorrentes ?! Não é muito difícil de contar nos dedos a resposta da primeira pergunta, correto ?! Já a segunda …

E isso foi sujando a imagem da cultura hip-hop, que por mais que não pareça, já foi o oposto disso. A geração de rappers que surgiu nos anos 00 (2000), simplesmente acabou com o ideal de crítica social e letras verdadeiras que o hip-hop tinha. Eram poucos aqueles que cantavam sobre o que aprenderam em suas vidas, sobre a verdade que os rodeavam, e questionavam isso. O restante, dizia o quanto era pegador na boate, e cheio de grana no bolso. O hip-hop passou de crítico humilde pra ricasso foda. E pode-se dizer que a mídia, principalmente as gravadoras, ajudaram muito nesse processo. Não é ingenuidade dizer que muitos rappers, contra a sua vontade cantaram diversas e diversas vezes sobre sexo e dinheiro, pois senão, suas vozes nem sequer chegavam ao rádio (uma forma de vender a alma, assim por dizer.).

Por sorte, temos rappers que preferem perder suas vozes, do que cantar falsamente a favor do seu lucro próprio e da de suas gravadoras (e eles sabem que não vão perder suas vozes, pois realmente são bons). É o caso de um americano e um brasileiro. Respectivamente, o rapper Lupe Fiasco e o rapper paulistano Emicida. Ambos negam constantemente os diversos convites feitos por gravadoras, e vendem sua música por conta própria.

Emicida, um morador pobre das favelas de São Paulo, não cansa de cantar sobre a corrupção em nosso país, a pobreza que nos rodeia, e como devemos ter atitude diante disso. De fato, ele é a voz do povo que muitos políticos, jornalistas, ou apresentadores dariam tudo pra ser. Vende seus álbuns à mão ou pelo site, e tem o maior orgulho de não participar de um show de mentiras e falsidades que rodeiam o mundo do hip-hop.

Lupe Fiasco, um norte-americano filho de mulçumanos, já lançou diversas de suas mixtapes e algumas músicas individuais, de graça, pela internet. Já chegou a fazer parte de gravadoras famosas, mas não aguentou a estupidez existente lá dentro. Canta a verdade sobre o imperialismo norte-americano, o preconceito com a cultura mulçumana, e o terrorismo, sem o menor medo de ser pressionado pela mídia ou pela imprensa local.

Isso não significa que você só deva gostar de rappers que se negam ao capitalismo do entretenimento, mas sim, que você deve prestar um pouco mais atenção nas letras e no perfil dos seus cantores preferidos, e  se perguntar  se o que você ouve é um hip-hop verdadeiro, ou um clichê repleto de falsidade e vulgaridade. Rappers como Kanye West, Eminem, Jay-Z e Dr. Dre, por exemplo, tem seu jeito meio grosso e vulgar de expor a verdade que os rodeia e questioná-la, cantar sobre o amor, sobre o ódio, sobre a traição, sobre as saudades, sobre o governo, mas o importante é que o fazem, e suas letras são vivas, e não apenas ritmizadas, como costuma ser hoje em dia.

Mais uma prova de que o verdadeiro rap não morreu, é a Primavera Árabe. Acredite se quiser, mas ela foi inicialmente impulsionada por um rapper tunisiano, Hamada Ben Amor, mais conhecido artisticamente como El General, que atacava a opressão na Tunísia e no Egito, e fez, com toda a coragem do mundo, em suas músicas, o povo se levantar e iniciar a revolta. Ele foi seguido de vários outros que fizeram o mesmo, e agora, o hip-hop foi disseminado na cultura árabe de forma tão chocante e tão independente que vemos que pelo menos em algum lugar do mundo, ele ainda não está morto. Aqui mesmo no Brasil, temos rappers de alta  qualidade que fazem o mesmo como o clássico Gabriel O Pensador, os novos, Rashid, e Projota, e muito mais.

A questão é essa. O hip-hop não está morto e ainda há muitos que elevam o seu potencial. Basta para os fãs de hip-hop, que saibam diferenciar o verdadeiro hip-hop daquele que não tem letra, só ritmo, e enquanto não traz nenhum conteúdo intelectual ou artístico pra você, traz muito conteúdo financeiro para o que se diz rapper. Pense muito bem. 😉

Fique agora com mais um exemplo do Verdadeiro Hip-Hop. O Peruano nacionalizado americano Immortal Technique com a música Bin Laden, com participação do Eminem:

Créditos para o meu amigo Marco Antônio que me ajudou com as idéias e músicas do texto. Brigadão !

 
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Publicado por em janeiro 12, 2012 em Música