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Arquivo da categoria: Games

Novo trailer do filme de Need For Speed

Mais um trailer do esperado filme Need For Speed, dirigido por  Scott Waugh (Act Of Valor), acaba de chegar na internet. O filme, baseado na famosa franquia de games de corrida, vai contar com Aaron Paul (Breaking Bad) no papel principal, e com este novo trailer podemos ver também a participação do rapper Kid Cudi no filme. O longa está previsto para estreiar em 2014, e contará com uma trilha sonora produzida pela banda de rock Muse.

Até agora está tudo perfeito, mas será que Need For Speed conseguirá ter o mesmo sucesso nos cinemas? E ainda mais, será que o filme conseguirá chegar aos pés (ou até ultrapassá-los) da famosa, e já quase terminada, franquia Fast & Furious (Velozes e Furiosos, no Brasil) ? Vamos esperar que sim!

Segue o segundo trailer o filme:

 
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Publicado por em novembro 20, 2013 em Cinema e TV, Games

 

10 Perguntas Sobre Jogos (Novembro/2013)

Andei recebendo muitas dúvidas acerca de games e dos conteúdos que rodeiam este assunto. Contudo, a maioria das perguntas eram basicamente de pessoas curiosas, inclusive amigos e familiares, perguntando quais eram meus jogos preferidos ou os que, na minha opinião, eram jogos que mereciam receber uma devida atenção. Porém, não se enganem amigos. Eu não sou nenhum gamer master mega fodão veterano que sabe de tudo sobre jogos e afins. Sou apenas um fã deste tipo de entretenimento, e não passo de um jogador comum como qualquer um de vocês. Mas é justamente pelo meu interesse em se aprofundar nos games que eu jogo e na criação deste blog, que estas perguntas foram feitas a mim. Pois bem, é diante destas perguntas que venho recebendo, que resolvi fazer aqui uma “entrevista” destinada a mim mesmo, abordando minha história de “gamer”, minhas experiências e é claro, minhas preferências e gostos acerca dos jogos e de todos os assuntos que os rodeiam. Vamos lá!

1. O que você acha, no geral, desta questão dos games como uma fonte de entretenimento dos dias de hoje?

Acredito que o video-game tenha sido uma das maiores invenções atuais relacionadas ao entretenimento. Sei, inclusive, que o video-game é mais do que pura diversão, e pode ser usado para treinar o reflexo, o aprendizado, e ainda curar traumas físicos e mentais de pessoas que sofrem disso. É por isso que eu acho que o video-game é extremamente importante em vários sentidos, mas infelizmente não recebe a devida importância e “respeito” que devia receber por “terceiros” do governo e da mídia. Portanto, acho que isso devia mudar e já!

2. Qual foi o primeiro video-game que você jogou e quantos anos você tinha?

Não tenho certeza de qual foi o meu primeiro jogo, mas sei que os três primeiros que eu joguei na minha vida, foram The Sims 1, MDK e um jogo de corrida futurística que eu não me lembro o nome, mas que era tão divertido quanto os dois anteriores. Havia também o jogo dos Muppets piratas, que era basicamente um point-and-click com puzzles para resolver, mas acho que ele veio depois. Quanto a minha idade, também não tenho certeza, mas acho que foi quando eu tinha uns 7, 8 anos.

3. É verdade que você nunca teve um console?

Sim, é verdade. Jogo desde muito pequeno, e vi o gameboy, o nintendo 64, o playstation e o xbox virarem sensação, mas nunca tive um desses.

4. Por que?

Em primeiro lugar, meus pais não tinham grandes condições financeiras para bancar todas as plataformas que faziam sucesso. Em segundo lugar, ao ver os meus amigos e outras crianças da minha idade que estavam completamente viciadas, principalmente com o gameboy, meus pais acharam que comprar um pra mim, poderia prejudicar tanto os meus estudos escolares, quanto minhas brincadeiras de rua com outros amigos. E honestamente, eu dou razão para eles. Em terceiro lugar, meu pai trabalhava com informática desde que eu era muito pequeno, então sempre foi muito fácil para ele adquirir peças de qualidade para o computador e jogos também. Por essas questões, eu acabei me acostumando com jogos de pc e nunca fiz questão de ter um console, mas já joguei muito na casa dos meus amigos.

5. Quais foram as franquias que mais marcaram sua adolescência?

As franquias que mais me marcaram, foram The Sims, Need For Speed e GTA!

6. Por que?

Bom, em primeiro lugar, como vocês podem ver, são três franquias com temáticas muito diferentes uma das outras, mas foram justamente as primeiras franquias a me apresentar para um estilo e uma temática diferente. O The Sims 1 me dava a oportunidade de criar cidades e vidas inteiras, da forma como eu quisesse, e ainda tinham os mistérios, mágicas e situações engraçadas do jogo. O Need For Speed, principalmente o Underground e o Most Wanted (2005), me traziam o mundo dos carros e das corridas ilegais cheias de adrenalina, e o GTA, principalmente o San Andreas, me dava um mundo enorme repleto de vida ação e oportunidades diferentes.

7. Recentemente, algum outro jogo te marcou bastante?

Sim, vários. Muitos jogos marcaram minha vida, até por que eu sempre fui de pesquisar sobre o jogo antes de jogá-lo. Entre eles, os que eu me lembro agora são Assassin’s Creed, Call Of Duty, Spec Ops: The Line e Driver!

8. Você citou Call Of Duty. O que você acha, então, da richa entre Call Of Duty e Battlefield?

Ridícula. Primeiro por que tratam-se de dois jogos com a mesma temática, ok, mas são jogos que puxam para lados completamente diferentes da experiência virtual. Enquanto Call Of Duty é e sempre foi mais puxado para o lado da experiência solo, Battlefield é e sempre foi mais puxado para o lado da experiência multiplayer. Ou seja, ambos os jogos tem sua personalidade própria, e não tem sentido ficar criando essa richazinha idiota, por que não tem como comparar um com ou outro. Eu, no caso, prefiro CoD por que acho muito mais legal uma experiência virtual ligada à uma campanha solo com uma história rica do que uma campanha multiplayer. Mas quando me vejo no meio dessas discussões, eu acabo ficando no lado do CoD mesmo, pelo simples fato de eu não gostar da EA Games há anos. Ela, inclusive, foi a empresa que deu início à essa idiotice toda.

9. Já que você disse gostar de jogos com histórias ricas, tem algum jogo em especial que te impressionou e te interessou bastante neste sentido?

Sim. Acho que o primeiro que vem à minha cabeça é o Spec Ops: The Line. Acho que esse jogo inovou bastante ao mostrar uma história de guerra muito mais realista, crua e crítica do que as dos outros games do tipo, por que nesse jogo não há heróis ou patriotismo, mas sim, humanos e a violência da guerra que os traumatiza. A história dele é inclusive baseada no livro que deu origem ao filme Apocalypse Now, e vale muito a pena ler o livro, ver o filme e jogar esse jogo! Além de Spec Ops, também posso citar a trilogia Modern Warfare de Call Of Duty, as histórias de GTA, de Assassin’s Creed, e a história do Need For Speed Most Wanted, que é basicamente uma grande homenagem à todos os filmes de ação policial dos anos 90 e começo dos anos 2000.

10. Os eventos de games de 2013 nos deram um gostinho dos próximos jogos e franquias que estão por vir. Baseado nisso, quais são os jogos que você mais espera jogar futuramente?!

Quero muito viver as experiências de Watch Dogs, GTA V e Assassin’s Creed IV. Nem preciso explicar por que, preciso?

 
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Publicado por em novembro 14, 2013 em Games

 

Carrier Command: Gaea Mission

Parece que 2012 é o ano dos remakes no mundo dos games. Depois do renascimento da antiga série de jogos de guerra Spec Ops com Spec Ops – The Line, e do remake do clássico NFS Most Wanted com o novo NFS Most Wanted 2012, foi anunciado, agora, o remake do antigo Carrier Command, um clássico dos anos 80, antes disponível principalmente para o Atari ST.


Carrier Command: Gaea Mission, traz, aparentemente, uma boa e longínqua campanha, que narra a história do Lt Myrik, um membro de guerra da United Earth Coalition enviado para um planetóide conhecido como Taurus com a missão de atravessar os mares, e dominar um arquipélago militar, ao mesmo tempo que deve caçar a chamada Aliança do Pacífico asiático e conquistar a “Zona da Morte” do planetóide.

O jogo é uma combinação de guerra futurista em 1º ou 3º pessoa com uma pitada de RTS. Será possível, além de controlar o soldado, controlar também diversos veículos terrestres, aéreos ou aquáticos. O  estúdio responsável pelo game, Bohemia Interactive, desenvolveu-o para PC e Xbox 360 simultâneamente, para garantir uma experiência de jogo ideal entre as duas plataformas. O conteúdo em ambas as versões será o mesmo.

Ainda não há uma data exata de lançamento do jogo, mas ela varia de 27 de Setembro para 2 de Outubro de 2012. Ou seja, sua oportunidade de experimentar um game com uma campanha aparentemente cativante e diversificada, e que costuma ser difícil de se encontrar hoje em dia, está perto.


Segue um vídeo-gameplay recentemente lançado pela produtora. O vídeo é seguido de uma narração, com legendas em inglês, que explica um pouco mais sobre o jogo e como funciona a campanha.

By The Ape Warrior

 
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Publicado por em setembro 13, 2012 em Games

 

[News] Novo game de 007 à caminho !

Depois do super bem trabalhado 007 Blood Stone, e do sucesso de 007 Reloaded, a Activision apresenta 007 Legends ! O jogo de tiro em primeira pessoa, trará uma história original, assim como em Blood Stone, só que a mesma será montada com base nos temas e elementos de seis filmes diferentes e marcantes do perigoso e cheio de classe espião britânico, James Bond. A idéia é fazer um jogo em homenagem ao aniversário dos 50 anos de história dos livros, filmes e jogos de 007.

O jogo estava originalmente agendado apenas para os consoles, mas segundo o site oficial do jogo, ele estará vindo também para o PC, e vai ser um título da Steamworks. Infelizmente, a Activision não revelou se a versão PC  vai ser adiada ou não.

Ainda não sabemos como será montada a campanha de 007 Legends.Tudo que sabemos, é que o jogo terá 6 missões, cada uma delas, baseada no contexto de um dos seis filmes. Tomara que a Activision tome jeito e não faça literalmente apenas 6 missões para o modo campanha, mas sim, um sistema de missões semelhante ao de Call Of Duty 2, por exemplo, onde em cada uma das 10 missões principais do jogo, haviam 4 ou 3 submissões beeeeem longas.

De qualquer jeito, aparentemente, além da narrativa, haverá missões para um jogador, que poderão ser jogadas do ponto de vista do 007 ou seus vilões. A experiência multiplayer inclui tela dividida para quatro pessoas, com cenários dos 50 anos da série, e jogo online. Tal como acontece com os longas-metragens, 007 Legends equipa jogadores com gadgets de espionagem, um arsenal de armas, incluindo a Walther PPK e veículos elegantes como jet off para locais exóticos.

007 Legends tem data de lançamento prevista para 16 de Outubro de 2012.

Seguem aqui dois dos trailers principais do jogo, que resumem as missões 1 e 2 do mesmo.

Texto editado em certos trechos do site Omelete, por The Ape Warrior.

 
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Publicado por em agosto 17, 2012 em Games

 

Saudades! – 007 James Bond Nightfire

Fala aí pessoal ! Há alguns dias atrás, estava me lembrando de 007 Blood Stone, um jogo que joguei faz alguns meses no pc, cuja história era completamente original, cheia de ação, aventura e muito tiroteio, além, é claro, de toda a ternura do experiente espião James Bond. Lembrar desse jogo, me fez lembrar também de um 007 mais antigo ainda que joguei, cuja história era igualmente original, repleta de ação e criatividade: 007 Nightfire.

007 Nightfire é um FPS de ação e aventura, produzido e lançado em 2002, pela EA Games, para PS2, XBOX, Gamecube, PC e MAC, baseado na história de James Bond, criada por Ian Flemming. Como eu já disse, o jogo possui um enredo totalmente original, que não se baseia em qualquer filme ou livro já produzidos sobre James Bond antes.

O ator Pierce Brosnan (antecessor de Daniel Craig, o James Bond atual) ainda é o James Bond da vez nesse jogo, e está muito bem produzido no mesmo. Agora, a ameaça da trama de 007 se dá por conta do vilão Dr. Raphael Drake, um rico e megalomaníaco empresário, presidente da Phoenix International, uma empresa privada, encarregada de se livrar de armas e usinas nucleares desnecessárias, mas que acaba fazendo exatamente o contrário, com o objetivo de dominar o mundo através do domínio de outras corporações globais já existentes. James Bond, então, é enviado para investigar e impedir a ameaça, antes que seja tarde demais.

Para cumprir esse objetivo, James Bond leva o jogador à diversos ambientes variados, desde laboratórios no fundo do mar e ilhas particulares, até grandes prédios e bases espaciais orbitando a Terra. Os famosos aparatos especiais de Bond estão em 007 Nightfire, tornando o jogo muito mais divertido e leal aos filmes mais antigos do espião. Quer eliminar um inimigo silenciosamente sem a necessidade de fazer barulho e matá-lo ? Use a caneta especial de Bond, que solta um pequeno dardo sonífero no alvo. Quer abrir uma porta que está trancada ? Use o laser no relógio de Bond para queimar a fechadura. Esses e outros aparatos realmente criativos estão disponíveis para seu uso durante todo o jogo. As armas também estão bastante variadas, desde a famosa pistola de Bond, nesse caso, a Wolfram PP7, até rifles, metralhadoras, sub-metralhadoras e snipers.

Assim como a diversidade de aparatos especiais e ambientes, há também a diversidade de inimigos no jogo. Durante as missões, haverá no mínimo 2 ou 3 icônicos vilões, todos trabalhando para o grande chefe da parada, o Dr. Drake. Nightfire segue também, na maioria das vezes, um estilo de combate stealth (ação furtiva), ou seja, o jogador deve combater seus inimigos em silêncio e sem causar muita destruição, o que é típico da śerie 007, já que o personagem é um espião. Isso não significa que não haja momentos de tiroteio intenso e também explosivos.

Os gráficos, a física e a jogabilidade de Nightfire obviamente são obsoletos hoje em dia, o que provavelmente irá fazer muitos “jogadores de gráficos” desistirem dessa experiência. Porém, para a época em que foi lançado, o jogo é bem bonito, com ambientes grandes e repleto de novidades. O personagem pode escalar prédios em terceira pessoa, pular de um elevador em queda para um prédio em frente, flutuar no espaço, entre muitas outras coisas simplesmente fantásticas para o mundo dos jogos da época.

Infelizmente o PC sofreu bullying da EA Games. Isso por que a versão pc não possui 3 das 12 missões do jogo. São justamente as missões de veículos do James Bond, incluindo uma em que o carro submerge no meio do oceano. Provavelmente foi uma estratégia de marketing para favorecer os consoles da época. Porém, foi justamente a versão PC que trouxe mais popularidade para o jogo, que se tornou um marco na franquia de jogos do filme. Resumindo, a versão PC acaba sendo levemente encurtada, com apenas 9 missões, porém, isso não torna 007 Nightfire um jogo fácil ou necessariamente rápido e menos divertido. Afinal, eu joguei a versão PC, e estou aqui falando, até agora, super bem do jogo para vossas senhorias.

Resumindo, 007 Nightfire é um jogo que marcou a minha infância e me trouxe ao mundo de 007, ao qual, antes, eu não tinha tanto conhecimento. Com gráficos e ambientes belíssimos para a época em que foi lançado, missões cinematográficas repletas de ação, mas também puxadas para o estilo stealth, variedade de armas, inimigos, ambientes e aparatos especiais típicos do famoso espião, em 007 !

007 Nightfire Reloaded

Recentemente, um grupo de universitários, Doney den Ouden e Yoram Boer, anunciaram seus planos para um remake de James Bond: Nightfire. Nightfire: Reloaded Project vai ser na nova versão do Unreal Engine 3 e será lançado para PC e Mac. Doney e Yoram estão reunindo uma equipe de amadores e entusiastas que estão dispostos a passar algumas horas por semana para trabalhar com ele. Seu objetivo inicial é atualizar o visual do jogo. Tanto áudio e mecânica permanecerá o mesmo, embora a equipe poderá adicionar um “Aim Down Sights”  no sistema de Conquistas.

Em Nightfire: Reloaded Project, os jogadores vão assumir o papel de Daniel Craig em vez de Pierce Brosnan. Além disso, não haverá quaisquer alterações significativas ao modo do jogo Single Player. No modo multiplayer, os jogadores vão contra outros jogadores, usando um sistema de matchmaking. Além disso, os jogadores vão ganhar XP, subir de nível, destravar armas e skins. O multiplayer também contará com mais game modes, mais mapas, mais personagens jogáveis e mais opções (como efeitos climáticos).

Confira a introdução do jogo no primeiro vídeo e uma missão no segundo:

Por The Ape Warrior

 
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Publicado por em julho 3, 2012 em Games

 

Análise – Need For Speed Hot Pursuit 2010

Fala ae pessoal ! Começo o mês de julho com muita alegria, não só pelo recesso de duas semanas que agrada tanto os estudantes e vestibulandos quanto até mesmo alguns trabalhadores, mas também por que o jogo desse mês é nada mais nada menos que Need For Speed Hot Pursuit 2010 !

Posso começar falando que o jogo, da famosa e mais bem sucedida série de jogos de corrida, conhecida como Need For Speed é um remake geral dos episódios Hot Pursuit 1 e 2, de 1998 e 2001, respectivamente. A nova sequência, produzida pela esforçada Criterion Games (mesma produtora da série Burnout),  já era bem vinda pelo público de Need For Speed antes mesmo de seu lançamento, por realizar um sonho de muitos fãs da série, de trazer a tona os episódios Hot Pursuit, que tanto fizeram sucesso na época. Além disso, NFS Hot Pursuit 2010 marcou “a salvação da série” que vinha sofrendo uma grande decadência desde o lançamento de NFS Carbon.

NFS Hot Pursuit não possui história, assim como os originais. Logo no começo do jogo você nota que pode jogar paralelamente no lado dos “cops” e dos “racers“, e, em cada um dos lados, ir avançando e liberando eventos, armas e carros, todos super modernos, cuja lista contém em sua maioria, os últimos conceitos do mercado, como Lamborghini Revénton, por exemplo. Mas as edições especiais e DLCs incluem carros antigos como os primeiros Porsches e o famoso Camaro SS, característico da série.

O jogo se passa no estado fictício de Seacrest County, uma região onde predominam as estradas e rodovias, assim como as mais lindas paisagens naturais, divididas em quatro ambientes distintos: Montanhas repletas de neve, canyons e desertos, florestas densas e chuvosas, e o litoral quase sempre ensolarado. Além do mais, a interação desses quatro ambientes se dá de forma bem afetiva, e muitas vezes, você nem percebe que está passando de um ambiente para outro.

Não há nenhuma cidade em Seacrest County, como por exemplo, havia em NFS Most Wanted, e isso é perfeito pois honra os mapas dos antigos Hot Pursuits, que tinham mapas semelhantes. O Estado, apesar de não possuir prédios ou ruas, é bem vivo e movimentado, não só pelo tráfego, mas pelo ambiente em si, como aviões voando rasante, jatos de guerra voando a velocidade do som nos desertos, helicópteros levantando voo em bases próximas ao litoral, entre outros (lembrando que os sons de toda essa movimentação são muito bem trabalhados).

Os gráficos estão perfeitos em NFS Hot Pursuit 2010. Simplesmente não há o que reclamar. Desde os efeitos de iluminação do dia e da noite (lembrando que as horas passam durante o jogo), às estradas, os veículos, a vegetação, e até as batidas, está tudo perfeito. Por falar em batidas, o damage dos carros também está muito bem trabalhado. Desde as rachaduras nos vidros até o momento em que o seu carro simplesmente não suporta mais danos e pifa (obrigando você a reiniciar o evento a partir de um certo ponto). E esses danos não são apenas causados pelas batidas, mas também pelas armas que os adversários, sejam eles policiais (incluindo o helicóptero da polícia) ou os corredores, liberam sob o seu carro. Essas armas vão desde interventores eletromagnéticos, até mesmo espinhos e um nitro-turbo incrivelmente potente.

Os eventos são bem diversificados. Na parte dos corredores, eles vão desde duelos entre dois carros, até corridas de grande porte com ou sem perseguição, e até mesmo eventos solo, onde apenas o seu carro deve cumprir um objetivo, sem competidores. No lado dos policiais, você tem as perseguições repletas de adrenalina, e os eventos solo também. Se você somar o modo carreira dos policiais com os dos corredores, você terá um modo carreira realmente digno de ser jogado, não só pela sua duração, mas pela sua qualidade. Há um modo multiplayer em NFS Hot Pursuit 2010, que foi muito bem avaliado pela crítica, mas infelizmente eu não pude experimentá-lo, e você já deve saber porque.

A trilha sonora do jogo está muito bem feita também, e bastante diversificada. Uma diversificação que eu não via desde NFS Most Wanted de 2005. As música se misturam entre o rap, o eletro rock, o rock e a eletrônica, possuindo bandas e músicos já famosos não só na série, como na mídia, como o rapper americano Lupe Fiasco, a banda de eletro rock australiana Pendulum e o rapper Travis Mccoy da banda Gym Class Heroes.

Dirigir em NFS Hot Pursuit 2010 é realmente desafiante, já que o jogo puxa, agora, um pouco da série Burnout, onde você corre a 400 km por hora, tendo que desviar do tráfego, dos competidores, dos policiais e ainda fazer as temidas curvas fechadas. Logo no começo, você percebe que não basta ir acelerando e dirigindo como nos jogos anteriores. Você literalmente tem que aprender, nem que seja rapidamente, a dirigir os carros do jogo, cuja direção está muito bem trabalhada.

Há um tempo atrás, depois de meses sem jogar, eu voltei para o jogo para tentar finalizar as corridas em melhores posições (que são divididas entre bronze, prata e ouro, ou seja, você não precisa chegar em primeiro), e literalmente me irritei, pois saía batendo em tudo, já que não jogava há um tempo, e tinha perdido a prática na direção.

São todos esses elementos que fazem de NFS Hot Pursuit 2010, um dos melhores jogos da série existente há quase duas décadas, senão, o melhor atualmente. Eu realmente recomendo esse jogo, principalmente para aqueles que sonhavam com a tão esperada salvação do Need For Speed. Need For Speed Hot Pursuit 2010 marcou o renascimento da série e é digno de ser comprado, e jogado com muita atenção !

Por Unknow.

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Publicado por em julho 1, 2012 em Games

 

Go Fuck EA Games !

Vocês vão me perdoar povão, mas é que agora eu fiquei muito puto. Vocês conhecem o jogo NFS Most Wanted de 2005 ?! Devem conhecer. O jogo não só é um dos melhores Needs, como também um dos melhores jogos de corrida daquela geração. Um dos motivos principais ? A história !

Agora ta chegando um remake desse NFS, o NFS Most Wanted (2012), que já cumpriu a promessa de ter lindos gráficos, um mapa gigantesco e aberto para explorar, muita ação, e muita perseguição policial. Mas aí, durante uma entrevista realizada na E3 por um canal no youtube conhecido como Pwned, da própria produtora, nosso querido Craig Sullivan, já famoso na produção dos Needs da segunda geração, vem me dizer que a história do jogo é você, o jogador, tentando simplesmente passar as outras pessoas do mundo na lista dos Most Wanted (“Mais Procurados”), ou seja, não há história ! Isso mesmo que você leu. O remake de Need For Speed Most Wanted não terá história !

PQP ! Como assim ?! Convenhamos que a Criterion fez um ótimo trabalho com Need For Speed Hot Pursuit 2010, um outro remake, que ficou conhecido como o salvador da franquia, inclusive. Este não tinha história, mas fazia todo o sentido, já que todos os outros Hot Pursuit originais também não tiveram. Agora eles me vem com um NFS onde a história era o fator determinante do jogo, e fazem um remake … sem história ! Um remake onde eles cagam pra história e ligam para o que ?! Para o que ?! Adivinhem. O multiplayer !

Palmas irônicas ! E não para a Criterion. Trata-se apenas de uma produtora de games que faz o seu trabalho. Na verdade devemos isso a “melhor” produtora de games existente no mercado atualmente, e que é a chefe por conta da produção dos NFS: A nossa querida EA Games ! Você pode chamá-la de muitos nomes. Entre aqueles que não são xingamentos propriamente ditos, temos “usurpadora de dinheiro”, “máquina de fazer propaganda enganosa”, e por aí vai …

A EA Games foi a responsável por conseguir produzir jogos marcantes para o mercado dos games, e franquias de jogos simplesmente épicas, que duram até hoje, como Need For Speed, The Sims, Medal Of Honor, Battlefield, e por aí vai. Porém, a mesma, é responsável por ter destruído praticamente  todas as franquias atualmente. Até NFS HP 2010 aparecer para nos dar esperança de um renascimento em NFS, foram produzidos aproximadamente 4, 5 Needs malfeitos, mal pensados, e mal planejados. Basicamente, 5 anos de fracasso, até HP 2010 aparecer, e que mais tarde, retornaram com NFS The Run, seu sucessor.

Isso vale para a série Medal Of Honor também. O último episódio que muitos julgam ter sido realmente bem feito e marcante, foi Pacific Assault, feito, produzido e lançado, por volta de 2003, 2004. Até que, em 2010, MoH reapareceu para tentar recuperar a fama, com MoH 2010, um jogo realmente bem feito, mas com apenas  9 missões e uma campanha que dura menos de um dia para zerar. Agora vem MoH Warfighter, um jogo que como todo jogo da EA Games, antes de sua estréia, parece ter muito pra dar, mas mesmo assim, parece mais um Call Of Duty MW4 (basta ver o carinha do trailer idêntico ao Price, e as missões que já foram liberadas por vídeo).

Aí vemos Battlefield, um jogo que sempre foi, e se depender da EA Games atualmente, sempre será exclusivamente para multiplayer, tendo sempre uma campanha malfeita. Há cada ano que passa, os episódios de BF vão ficando cada vez mais curtos, e aderindo sempre as famosas DLCs, que não costumam trazer muita novidade pros fãs, mas sim, muito dinheiro pros produtores. O último, BF3, trouxe uma campanha meia boca, com apenas 10 missões, que eram zeradas em, no máximo, um dia e algumas horas direto.

Os gráficos dos games, obviamente, sempre lindos e incrivelmente realistas, e o multiplayer, sempre com os melhores recursos, de última geração. Mas cade a história ?! Cade a criatividade ?! Cade a imersão do jogador numa trama na qual ele realmente se sinta envolvido e determinado a participar ?!

A EA Games simplesmente não consegue mais criar jogos que marquem, que fiquem pra história, que façam a diferença. E isso não é por falta de criatividade ou de bons funcionários. Claro que não. Eu, aqui, agora, posso inventar uma história de fundo para o novo NFS Most Wanted. Que tal um cara sem rumo, marginalizado, que entra no mundo das corridas e se endivida, mas depois de ir avançando no jogo, começa a disputar a vaga de rei das ruas da cidade ? Ou que tal o cara do MWs anteriores que anos depois volta para Rockport City e ve uma cidade completamente tomada pela corrupção, criminalidade e domínio de gangues inimigas ? Cheios de clichês ? Sim. Mas não é simples ?!

Mas é porque história em videogame custa caro, dá trabalho, e, atualmente, com tanta pirataria, não rende tanto pra produtora. Junta-se isso à obsessão extrema por dinheiro da EA. Uns 10 jogos são lançados por ano, quase todos com temas bastante parecidos, cuja produção foi quase cuspida pela produtora. Um jogo multiplayer, por ano, gera milhões de usuários gastando. Imagine 10 jogos multiplayer, por ano !

Realmente, não é a toa que a própria EA foi recebida na “pré-E3” com o prêmio de Merda de Ouro (literalmente, o troféu era aquele símbolo do cocô), como pior empresa norte-americana (note que não se tratava apenas de empresas de jogos).O prêmio foi criado por um famoso blog chamado Consumerist onde mais de 250 mil internautas votaram. Sem falar daqueles que não votaram, mas gostaram da notícia (como eu), ou daqueles que ainda não tem nem idéia do que aconteceu, mas partilham da mesma opinião.

Sinceramente, eu comecei esse post com muita raiva da EA Games, mas agora, chegando ao final, estou até com um certo remorso pela maioria das coisas que disse. Mas sinceramente, convenhamos, é muito chato e decepcionante o fato de quase não haver mais aquela imensidão de criatividade e imersão que havia nos jogos antigos. História cativantes, instigantes, que faziam seus olhos brilharem e você torcer por uma continuação da história. Cade isso ?! Parece que está sumindo. Não digo que NFS Most Wanted 2012 vai ser um jogo ruim. Muito pelo contrário. Tenho quase certeza de que vai ser mais um NFS repleto de ação e qualidade da nova geração, já que é feito pela aclamada Criterion Games.

A seguir, segue o vídeo-entrevista da Pwned com Sullivan sobre NFS MW (2012), e um vídeo de mais um jogador comum de Mass Effect criticando a EA Games em relação às DLCs:

Porém, acredito que é bom os produtores começarem a pelo menos pensar no assunto e ver a merda que estão fazendo, ou a indústria dos games que tanto ganhava qualidade, mérito e público, vai começar a decair, pelo menos para aquela massa que procurava uma boa história e uma grande imersão no mundo criativo dos games, e não apenas em gráficos e experiências cooperativas.

Por The Ape Warrior

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Publicado por em junho 30, 2012 em Games

 

Combat Arms tentando se salvar – 30 mil cheaters retirados.

Isso mesmo que você leu. Mais de 30 mil cheaters que jogavam (ou melhor, roubavam) em Combat Arms foram expulsos do jogo. Os jogadores, conhecidos como “hackers”, que se aproveitavam de trapaças virtuais para vencer de forma fácil e prática as partidas do famoso jogo de tiro online, Combat Arms, tiveram as contas bloqueadas desde abril, segundo a empresa responsável pelo game na sua versão brasileira, Level Up!. Foi utilizado um sistema conhecido como sistema Black Cipher, que identifica e bloqueia contas com programas ilegais para obter vantagem no jogo. De acordo com a mesma, a proteção garante uma melhor segurança contra recursos de terceiros que trazem benefícios ilegais na disputa das partidas, criando um ambiente de competição honesta à maioria dos usuários que jogam legalmente.

Há anos, Combat Arms sofria com os covardes e chegou a perder muitos fãs por causa disso, ficando famoso por ser um dos jogos online com mais trapaças por partida já conhecido. Muitos fãs do jogo que simplesmente o tinham como um de seus preferidos, chegaram, por muitas vezes, a fazer reclamações formais à produtora, que parece não ter ligado, até agora.

Segundo a Publisher “os jogadores que não fazem uso desse tipo de operação não precisam se preocupar com o risco de terem suas contas bloqueadas por infrações”. Até agora, essa parece ter sido a melhor iniciativa da Level Up!, uma vez que a mesma tenha finalmente passado a levar o problema dos cheaters mais a sério.

Momento wikipédia: Para aqueles que não sabem, Combat Arms é um jogo de tiro em primeira pessoa, online, criado pela Nexon no formato Massively Multiplayer Online Games. Combat Arms conta com o diferencial de personalização do personagem, de forma incomum em jogos de FPS e também com a personalização das armas utilizadas no jogo, com a compra de acessórios para a mesma, como miras, silenciadores e carregadores. Para jogar, basta criar um rápido cadastro no site oficial da desenvolvedora, ativar a conta através de um email recebido e ir para a pancadaria assim que o game estiver plenamente instalado. A base online do jogo é dividida por servidores, sendo que em cada servidor há uma quantidade definida de canais. Dentro desses canais, há a possibilidade tanto de criar uma nova sala quanto entrar em uma já criada.

Esperemos agora que o jogo, tão adorado por brasileiros, finalmente volte a ter um pouco de justiça nas partidas. Segue um vídeo-reclamação de um dos usuários de Combat Arms:

Por The Ape Warrior

 
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Publicado por em junho 28, 2012 em Games

 

Análise – SimCity Social

Opa ! Fala pessoal ! E aí ? Usando muito o Face, porém, entediado sem ter nada pra fazer seja dentro ou fora da internet ? Então, que tal um jogo viciante, divertido, sem necessidade de instalar, para você passar o seu tempo ? É por isso que eu te apresento a mais nova novidade da EA Games, SimCity Social.

Para começar, o que é Simcity ? Para resumir essa resposta, vou explicar pra vocês através da senhora da verdade “Wikipédia”(lol): SimCity um jogo de simulação da Maxis criado pelo designer de jogos, Will Wright, o mesmo criador de The Sims. O objetivo básico do jogo é criar uma cidade e administrar bem os recursos dela para que ela não entre em falência e você, como papel de prefeito (presidente da Câmara, em Portugal), seja expulso. SimCity é basicamente um jogo para apenas um jogador. O seu conceito é simples e bem sucedido: o jogador deve criar e gerir uma cidade. O jogo revolucionou a indústria de jogos no que se trata da ideia de “controle”.

Enquanto a produtora se preocupa com o lançamento de um novo episódio de SimCity para 2013, a mesma aproveitou para, enquanto isso, viciar seu público com SimCity Social, jogo online para jogar com seus amigos nas redes sociais, no caso, o Facebook. O jogo chegou a ser apresentado na E3 de 2012, sendo muito aplaudido, e finalmente foi lançado.

O jogo é realmente acolhedor, divertido, e básico (no sentido da jogabilidade) assim como seus “primos” lançados pros consoles. Você começa o jogo, com uma pequena vila, de alguns metros quadrados. A partir dali (como é típico dos jogos sociais) um personagem do jogo te apresenta aos mecanismos do mesmo, mostrando à você como comprar, construir, vender, colher, entre outras ações. Não demora nem 5 minutos para o personagem guia deixar você se virar.

O jogador deve então ir construindo sua cidade ao mesmo tempo que administra o seu dinheiro e seus capitais que recebe de acordo com a própria cidade, tendo também que estar atento aos confortos e necessidades da população. Construir uma praçinha, ou comprar um restaurante, requer certa estratégia, não só na localidade em que serão construídos esses lotes, como também na manutenção dos mesmos.

O que difere SimCity Social de seus “primos” é o fato de que, como o próprio nome diz, trata-se de um jogo social, ou seja, um jogo que é jogado por meio de uma conexão com outros jogadores do mesmo. Você não só pode, como deve ter amigos para poder trocar favores, presentes e pedir ajuda, seja na construção de estruturas importantes, ou para conseguir itens necessários para alcançar um objetivo.

Além disso, mesmo que vicie, a produtora garante que você não passe horas seguidas avançando no jogo. Você tem um certo nível de energia para executar a maioria das ações na cidade, e o nível de produção dela, também tem um certo tempo para se concretizar, e permitir que você colha dinheiro, capitais e outros produtos., portanto, muitas vezes, você terá que esperar minutos, horas ou até dias para avançar no jogo. Toda produtora de jogos sociais faz isso, e não por que eles se importam com a sua saúde física e mental, mas sim, para garantir que seu público se mantenha ativo no jogo por um longo tempo.

Os gráficos e a mecânica de The Sims Social são realmente muito bonitos para um jogo online, que não necessita ser baixado, se parecendo bastante com os primeiros SimCity da era 2000. É bom ressaltar, que assim como os outros SImcity, as cidades de SimCity Social também sofrem fenomenos e eventos  bizarros, como, por exemplo, a queda de uma nave alienígena que se espatifa próximo da sua cidade deixando destroços por várias regiões a sua volta, estimulando o jogador a expandir sua cidade para obtê-los antes dos “homens de preto” (isso mesmo, a sua secretária de finanças faz questão de dizer que se você não colher os detroços a tempo, os Homens de Preto virão para pegá-los antes de você.

É com esses e muito as outros elementos que SimCity Social se mostra um dos melhores jogos sociais já criados para as redes sociais. Criativo, cativante, divertido e estimulante, como toda a série SImCity.

Para aderir ao jogo, você deve dar permissão para o aplicativo no seu facebook. Visite essa página e saiba mais: https://www.facebook.com/simcitysocial

Vale ressaltar que a EA Games também já criou uma versão de The Sims para o Facebook, o The Sims Social, que se parece bastante com The Sims 1. Saiba mais entrando aqui: http://www.facebook.com/TheSimsSocial?ref=ts

Bom jogo ! ;D

Por The Ape Warrior

 
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Publicado por em junho 27, 2012 em Games

 

Saudades! – MDK

Opa ! E aí pessoal ?! Hoje me bateu as saudades de um clássico dos Third Person Shooters igualmente louco e frenético que provavelmente muitos poucos de vocês ouviram falar. O game, lançado em 1997 para PC e outras plataformas, MDK.

MDK, cujo nome se resume à três iniciais distintas de nomes referentes à morte (Murder Death Kill), foi produzido primeiramente para PC, pela Shiny Entertainment, e mais tarde, para outras plataformas como Playstation, DOS e Macintosh e sim, o game é de 1997. Afinal, convenhamos, que jovem da geração 80/90 nunca parou pra relembrar dos saudosos jogos primitivos que jogavam, mas que proporcionavam diversão igual (ou até maior) do que os jogos atuais ? Pois bem. Aqui está MDK.

Mas por que minha afirmação sobre o jogo ser frenético e louco ? Bom, por que não começamos pela história ?! Basicamente, a história de MDK é a seguinte: Um cientista meio esvaiado das idéias, conhecido como Dr. Fluke Halkins, se cansa de ser zoado pelos colegas de trabalho e resolve criar seu próprio laboratório-base, no espaço, por meio de uma nave que orbita a Terra. Junto com ele, está Kurt Hectic, um novato zelador que limpava o laboratório do Dr. Halkins, sendo uma espécie de “empregado faz tudo” extremamente leal ao cientista. Lá, em sua nave-base, o Dr. Halkins cria sua primeira experiência aparentemente não destrutiva, um cão robô de seis patas, que anda sobre duas e é inteligente, chamado Max.

E aí ?! A história está estranha o suficiente pra você ? Acalme-se, que ainda tem mais, e isso é apenas um pequeno contexto para a verdadeira história. Em meio à esses estranhos acontecimentos, a Terra é invadida por um conjunto de espécies alienígenas de outra dimensão, cujo objetivo é extrair e roubar os minerais naturais de nosso planeta, e tomar conta do mesmo. Todas as forças militares terrestres são dizimadas e a humanidade é praticamente extinta.

É a partir daí que Kurt se torna o protagonista da história. Usando a chamada “Coil Suit” uma roupa especial super resistente e repleta de armas (seguindo o estilo da Nanosuit de Crysis) ele é enviado pelo Dr. Halkins, como última esperança da humanidade, para reverter a situação antes que seja tarde demais. A espécie dominante da invasão é composta por um tipo de primata (parecido com gorilas) grande e deformados, que além de serem malvados, sádicos e suicidas, também são extremamente debochados, e adoram sacanear o protagonista durante as missões, seja dançando para ele, rindo dele, ou até mesmo mostrando a bunda, além de tentar matá-lo, claro.

É com esse alto teor de criatividade, misturado com sátiras, bizarrices, e muita ação, que MDK foi produzido. Cada missão se passa numa base ou nave de um “Capitão alienígena” diferente, onde você deve ir avançando no mapa, causando muita destruição, até chegar no chefão da fase e derrubá-lo. Raramente, Kurt é ajudado pelo seu colega Max, o cão inteligente de 6 patas que anda sobre duas. Não se engane pelos gráficos de 15 anos atrás. A ambientação do jogo é realmente incrível e muito bonita. Desde de desertos repletos de naves voando rasante, até mesmo naves espaciais incrivelmente bonitas, de certo modo, apostando em diversos designes e cores. Todo esses ambientes, são repletos de criaturas e robôs alienígenas mais estranhos possíveis, que visam nada mais nada menos do que impedir seu avanço no jogo.

O jogo possui diversos clichês dos clássicos, que tanto adoramos. Para recompor sua energia, o personagem deve procurar por maçãs flutuantes, que quando pegas, fazem até um barulho típico da mordida. Para melhorar ainda mais a munição o personagem deve “caçar” um triângulo que corre sobre duas pernas e grita como um macaco. É com isso, e os cenários extremamente sombrios e futuristas do game, que MDK marcou os anos 90 como um dos melhores jogos já produzidos daquela década. Já é de se esperar que outros jogos como Crysis, Mass Effect, Half-Life entre outros, copiassem alguns elementos desse game, que ficou conhecido no mundo inteiro. MDK ainda teve uma sequência, MDK 2, onde você pode jogar não só com Kurt, protagonista do jogo, como também com o cão Max e até mesmo o Dr. Halkins.

Infelizmente, atualmente, você com certeza não irá encontrar mais esse jogo a venda em qualquer loja. Então, provavelmente você será obrigado a ter que apelar para a “ilegalidade” (hahaha) e baixá-lo. Mesmo assim, será difícil encontrar seeders se for baixar por torrent o que na teoria seria bem melhor e mais rápido. Outra coisa que seria boa destacar, é o fato de que o game funciona sim no Windows 7, porém, você supostamente teria que deixar os gráficos no mínimo para o jogo funcionar, o que o deixaria extremamente feio. Lendo em um blog, achei um usuário que diz como supostamente conseguiu jogar MDK no Windows 7 com os gráficos quase no máximo. Ele diz o seguinte:

“Para windows 7 eu consegui uma solução com o problema do gráfico, pelo menos no meu, no caso antes de rodar o game iniciei o gerenciador de tarefas e terminei o processo (tarefa) explorer.exe, após isto eu mando iniciar uma nova tarefa com o caminho do game no meu (C:/mdk/MDK95.exe), ele resolve o problema, após terminar o jogo é só mandar iniciar uma nova tarefa “explorer” ou “explorer.exe” (sem aspas), que o windows voltará ao normal, espero que funcione com vocês também, valeu. ”

Bom pessoal, ta aí. Eu realmente recomendo esse jogo, não só para os novatos dos games de tiro e ficção científica entenderem como tudo começou, e os antigos gamers voltarem um pouco no tempo dos seus jogos de infância ou até adolescência. MDK não só foi um jogo à frente de seu tempo, como também marcou o mundo dos games a partir do momento que introduziu diversos temas, idéias e personagens futuristas. Realmente é um jogo do qual sinto saudade até hoje, e vale a pena ser jogado !

Por Unknow

 
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Publicado por em junho 26, 2012 em Games