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Arquivo mensal: janeiro 2012

Perguntas que eles devem se fazer (Traduzido)

“Nós temos que parar as guerras, nós temos que parar esta guerra
E nós temos que sair deste hábito de guerra
É mais que um hábito, é um vício
Nós temos que fugir desse pensamento de que nós devemos ser uma superpotência militar

Nós temos que fugir deste pensamento de que devemos ter bases militares, como temos em vários países
É possível que ter bases militares em 100 países desperta muito antagonismo ?
É possível que isso promova terrorismo quando seus soldados e seus marinheiros, por todo o mundo, estão ocupando estes países ? É possível ?

Porque temos que ser uma superpotência militar ?
Porque não podemos ser uma superpotência humanitária ?
Em vez de mandar aviões com bombas
Porque não mandamos aviões com comida e medicamentos ?”

Tradução do discurso de Howard Zinn (1922-2010), sobre o poderio militar americano.

Discurso usado na música do rapper Lupe Fiasco:

 
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Publicado por em janeiro 13, 2012 em Idéias e Opiniões

 

Perguntas que eles devem se fazer.

“We have to stop wars, we have to stop this war
And we have to get out the habit of war
It’s more than a habit, it’s an addiction
We have to get out of thinking that we must be a military superpower

We must get out of thinking that we must have military bases, as we have in a hundred countries
Is it possible that having military bases in a hundred countries arouses a lot of antagonism?
Is it possible that it promotes terrorism when your soldiers and your sailors are all over the world, occupying this country and that? Is it possible?

Why do we have to be a military superpower?
Why can’t we be a humanitarian superpower?
Instead of sending planes for bombs
Why don’t we send planes for food and medicine?”

Howard Zinn (1922-2010), sobre o poderio militar americano.

 
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Publicado por em janeiro 13, 2012 em Idéias e Opiniões

 

O Verdadeiro Hip-Hop

Qual é o verdadeiro hip-hop ?! Ele ainda existe ?! Ou está morrendo aos poucos nas mãos daqueles que só querem, na verdade, faturar ?!

Sinceramente, pare pra pensar. Quantos letras de hip-hop de 2009 pra cá, você ouviu cantando por exemplo sobre a pobreza, ou a crise econômica nos EUA que deixaram milhares de desempregados pelo mundo inteiro, pelos conflitos na África, ou até mesmo pelo xenofobismo nos países do Norte ?! Ok. Agora pare para pensar novamente: Quantos raps você já ouviu de 2009 para cá, dizendo que os próprios cantores que os cantam são fodas, pegam todas as mulheres, matam quem estiver na frente deles, ou sacaneiam outros rappers concorrentes ?! Não é muito difícil de contar nos dedos a resposta da primeira pergunta, correto ?! Já a segunda …

E isso foi sujando a imagem da cultura hip-hop, que por mais que não pareça, já foi o oposto disso. A geração de rappers que surgiu nos anos 00 (2000), simplesmente acabou com o ideal de crítica social e letras verdadeiras que o hip-hop tinha. Eram poucos aqueles que cantavam sobre o que aprenderam em suas vidas, sobre a verdade que os rodeavam, e questionavam isso. O restante, dizia o quanto era pegador na boate, e cheio de grana no bolso. O hip-hop passou de crítico humilde pra ricasso foda. E pode-se dizer que a mídia, principalmente as gravadoras, ajudaram muito nesse processo. Não é ingenuidade dizer que muitos rappers, contra a sua vontade cantaram diversas e diversas vezes sobre sexo e dinheiro, pois senão, suas vozes nem sequer chegavam ao rádio (uma forma de vender a alma, assim por dizer.).

Por sorte, temos rappers que preferem perder suas vozes, do que cantar falsamente a favor do seu lucro próprio e da de suas gravadoras (e eles sabem que não vão perder suas vozes, pois realmente são bons). É o caso de um americano e um brasileiro. Respectivamente, o rapper Lupe Fiasco e o rapper paulistano Emicida. Ambos negam constantemente os diversos convites feitos por gravadoras, e vendem sua música por conta própria.

Emicida, um morador pobre das favelas de São Paulo, não cansa de cantar sobre a corrupção em nosso país, a pobreza que nos rodeia, e como devemos ter atitude diante disso. De fato, ele é a voz do povo que muitos políticos, jornalistas, ou apresentadores dariam tudo pra ser. Vende seus álbuns à mão ou pelo site, e tem o maior orgulho de não participar de um show de mentiras e falsidades que rodeiam o mundo do hip-hop.

Lupe Fiasco, um norte-americano filho de mulçumanos, já lançou diversas de suas mixtapes e algumas músicas individuais, de graça, pela internet. Já chegou a fazer parte de gravadoras famosas, mas não aguentou a estupidez existente lá dentro. Canta a verdade sobre o imperialismo norte-americano, o preconceito com a cultura mulçumana, e o terrorismo, sem o menor medo de ser pressionado pela mídia ou pela imprensa local.

Isso não significa que você só deva gostar de rappers que se negam ao capitalismo do entretenimento, mas sim, que você deve prestar um pouco mais atenção nas letras e no perfil dos seus cantores preferidos, e  se perguntar  se o que você ouve é um hip-hop verdadeiro, ou um clichê repleto de falsidade e vulgaridade. Rappers como Kanye West, Eminem, Jay-Z e Dr. Dre, por exemplo, tem seu jeito meio grosso e vulgar de expor a verdade que os rodeia e questioná-la, cantar sobre o amor, sobre o ódio, sobre a traição, sobre as saudades, sobre o governo, mas o importante é que o fazem, e suas letras são vivas, e não apenas ritmizadas, como costuma ser hoje em dia.

Mais uma prova de que o verdadeiro rap não morreu, é a Primavera Árabe. Acredite se quiser, mas ela foi inicialmente impulsionada por um rapper tunisiano, Hamada Ben Amor, mais conhecido artisticamente como El General, que atacava a opressão na Tunísia e no Egito, e fez, com toda a coragem do mundo, em suas músicas, o povo se levantar e iniciar a revolta. Ele foi seguido de vários outros que fizeram o mesmo, e agora, o hip-hop foi disseminado na cultura árabe de forma tão chocante e tão independente que vemos que pelo menos em algum lugar do mundo, ele ainda não está morto. Aqui mesmo no Brasil, temos rappers de alta  qualidade que fazem o mesmo como o clássico Gabriel O Pensador, os novos, Rashid, e Projota, e muito mais.

A questão é essa. O hip-hop não está morto e ainda há muitos que elevam o seu potencial. Basta para os fãs de hip-hop, que saibam diferenciar o verdadeiro hip-hop daquele que não tem letra, só ritmo, e enquanto não traz nenhum conteúdo intelectual ou artístico pra você, traz muito conteúdo financeiro para o que se diz rapper. Pense muito bem. 😉

Fique agora com mais um exemplo do Verdadeiro Hip-Hop. O Peruano nacionalizado americano Immortal Technique com a música Bin Laden, com participação do Eminem:

Créditos para o meu amigo Marco Antônio que me ajudou com as idéias e músicas do texto. Brigadão !

 
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Publicado por em janeiro 12, 2012 em Música

 

10 motivos para você não acreditar no fim do mundo de 2012.

Sinceramente, eu não aguento mais esses programas e todo esse sensacionalismo que rodeia a seguinte questão: Para onde vamos, na pior das hipóteses ?! Pois bem, é pensando nesse assunto, e com muita pesquisa, que eu resolvi listar aqui os melhores 10 motivos para você não acreditar nesse  clichê milenar de fim de mundo. Enjoy !

1 – A mídia sensacionalista: A mídia mundial é altamente sensacionalista, de propósito, pois trabalha com os seus medos, vontades, desejos e curiosidades. Com programas sobre o fim do mundo que aumentam muito mais os fatos como eles realmente são, a audiência aumenta absurdamente. O porque ?! Só psicólogos, filósofos e sociólogos para explicar corretamente, mas, acredito eu, que seja a nossa curiosidade natural de saber de onde viemos e para onde vamos (e como vamos, é claro.).

2  – Só mais uma data: 2012 não passa de uma das dezenas de datas previstas para o fim do mundo já criadas, a maioria delas, relacionadas com o número do demônio ou com os zeros, que costumam caracterizar o fim de décadas, séculos ou milênios. Alguns exemplos de fim  do mundo recentes são 1999, 2000, 2001 (3 anos seguidos, só pra você ver só), 06/06/2006, 2010, e agora, 2012. Profetas ?! Já existiram centenas. Alguns, como vocês podem ver nesta figura, não se contentaram em errar só uma vez.

3 – O fim pode ser amanhã: Mal conhecemos nosso oceano, imagine então o que há embaixo dele, lá no centro da Terra, ou no espaço a nossa volta. Placas tectônicas, camada magnética e afins, são apenas teorias muito bem aceitas para explicar como ocorrem os terremotos, os vulcões  as montanhas, mas a verdade é que não sabemos como realmente funciona.

Além disso, todos os dias, milhares e milhares de meteoritos rodeiam a Terra, alguns passam perto até demais, e muitos caem na Terra há cada dia. Pra piorar, a NASA (a nossa heroína espacial) não consegue observar todos. Os telescópicos só observam o que está no campo de visão deles, e em muitos lugares do mundo, principalmente nos países mais pobres, não há telescópios. Portanto, um meteoro pode muito bem cair hoje ou amanhã, ou até mesmo em 2012. Não sabemos.

4 – 2012 não é o fim para os Maias: Os Maias NUNCA previram o fim do mundo para 2012. O famoso calendário Maia descoberto, na verdade não profetiza nada, apenas diz que 2012 é o fim de uma era, e o começo de outra, ou seja, apenas uma forma matemática de ver o Ano Novo. A diferença, é que o deles não duram 365 dias, mas um pouquinho mais que isso.

E quanto a toda aquela mudança de consciência  e tal pela qual passaríamos ?! Bom, e o que fazemos quando acontece a virada do ano ?! Não desejamos felicidade, paz e outras coisas melhores para nós e nossas famílias e amigos ?! É exatamente disso. Aliás, já foi descoberto a continuação do calendário Maia. Mas a notícia é quase impossível de se encontrar, e você já deve saber o porque (vem cá que eu vou te contar no ouvido: Mídia.).

5 – Só Deus sabe: Essa aqui pode irritar muitos ateus ou céticos, mas pensemos bem, se Deus existe, e nos criou assim como criou a Terra e a natureza, então, teoricamente, apenas ele poderá dar fim nisso, e o fim, portanto, é de conhecimento exclusivo dele. Mas é claro, há sempre os famosos “profetas’, que dizem ter recebido uma mensagem divina, d Deus, sobre o fim do mundo. E sempre erraram. Estaria Deus, então, nos trollando ?! Ou esses profetas estão exagerando um pouco ?! Hmmm, pense bem.

6 – Nós já enfrentamos o apocalipse: O que você ve na Primeira e na Segunda Guerra Mundial, na Guerra Fria, na Peste Negra, ou na Era do Gelo que nossos antepassados enfrentaram, a não ser o apocalipse ?! Sim, nós já passamos pelo início de um fim do mundo, mas conseguimos dar a volta por cima, e resolver o problema, pelo menos por enquanto.

7 – Difícil sermos extintos: A não ser que, por exemplo, um meteoro gigantesco, com metade do tamanho da Lua, atinja o nosso planeta e desintegre até as montanhas antes mesmo de sofrer o impacto com a Terra, é difícil que toda a raça humana seja extinta. Uma guerra nuclear, por exemplo, deixaria muita gente morta, e provavelmente você estaria nas estatísticas, mas por todo o mundo existem Bunkers ou Casamatas, fortificações subterrâneas, em geral, militares, que sobrevivem intactas a terremotos, bombas nucleares, entre outras ameaças. A maioria de que se tem notícia, se encontra nos EUA, mas existem muitos desses por todo o  planeta, feitos principalmente para abrigar presidentes e líderes mundiais.

8 – O mundo não está pior do que antes: Cansamos de ouvir que a humanidade está escrevendo o seu próprio fim, com guerras, fome, miséria, e a destruição do nosso próprio planeta. Pois bem, pensemos. Hoje, a consciência mundial relacionada com o meio ambiente é muito maior do que décadas atrás, quando a revolução industrial atingia seu auge.

Muitos países, antes miseráveis, hoje estão se desenvolvendo bastante, melhorando a qualidade de vida e a longevidade de sua própria população. Os direitos humanos são muito mais levados a sério do que antigamente, quando nem sequer existiam. A liberdade de expressão hoje é algo trivial, e quando a opressão predomina, revoltas e rebeliões estouram por todos os continentes.

E agora, para fazer guerra, é necessário toda uma papelada de permissões e avisos entre líderes, além de guerras e acordos que tentam equilibrar a produção de armas e bombas, a fim de manter a paz no mundo.

Resumindo, 3 motivos em um.

9 – O fim não é tão rápido: Seja uma erupção vulcânica gigantesca, um terremoto de escala 10, um meteoro que destrua metade do planeta, ou uma guerra nuclear. O processo para matar os 7 bilhões de seres humanos na Terra seria de um jeito ou de outro, razoavelmente demorado. O Dia Depois de Amanhã nos acordou ao mostrar a fragilidade da raça humana e a necessidade de uma melhor preocupação com o meio ambiente, mas concerteza não seguiu corretamente a escala de tempo dos acontecimentos do filme.

Demoraria anos e anos para a inversão de pólo narrada no filme acontecer, e não dias, como foi dito. Portanto, nesse meio tempo em que a raça humana, junto com outras raças, estaria sendo extinta, os sobreviventes em boas condições, poderiam pensar numa solução pelo menos para a continuidade da raça humana na Terra. É como já foi dito anteriormente. Sermos extintos por completo, é quase impossível.

10 – E se acabar ?!

Pense bem. O mundo vai acabar mesmo, um dia. Nós somos apenas um pequeno capítulo na história da imensidão do Universo. O fim é inevitável para tudo e para todos, e isso é perfeito,  pois é o ciclo da vida,  o ciclo do Universo. Não vale a pena ficar pensando, prevendo ou temendo o fim do do mundo, através de datas, religiões ou profetas. O fim do mundo que vemos nos diversos programas de tv, não passam da soma de todos os nossos medos, medos esses que temos que vencer. Nada some, tudo se transforma. Portanto,  aproveite a vida sem neurose. 😉

 
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Publicado por em janeiro 12, 2012 em Idéias e Opiniões

 

Análise – James Bond 007: Blood Stone

Nesses dias andei jogando o mais recente jogo de James Bond para computador, 007 Blood Stone. Devo admitir que parte da minha excitação para jogar o game, se deve ao fato de eu ser fã de 007. Uma história de matança, explosão e sexo, com um grande diferencial dos demais filmes do tipo: Classe. É assim que eu defino o tema essencial de todos os filmes de 007, e que inclusive, foi muito bem incorporado em 007 Blood Stone. Com uma história original escrita por Bruce Feirstein que também já escreveu as histórias de alguns dos mais famosos filmes do espião, Daniel Craig como James Bond, em voz e rosto, Judi Dench, e a cantora Joss Stone como a Bond Girl, não só em voz e rosto, mas também, cantando a música de abertura, 007 Blood Stone se mostra primeiramente como um filme, e daqueles bem marcantes mesmo. Aliás, a abertura em si, é digna de um filme, e apenas nela, você consegue ter uma boa ideia do que enfrentará ao longo do jogo. Então aqui vamos com a análise:

O que muitos fãs vão adorar, é que o novo jogo publicado pela Activision, traz de volta as famosas mentirinhas que caracterizaram a série, aquelas situações que qualquer um que sofresse, não conseguiria sair inteiro, muito menos sobreviver, mas Bond as sofre e ainda sai “rindo”, com muita classe. Diversas cenas (jogáveis) desse tipo se repetem por todo o jogo, provando que o game não segue muito o lado mais realista que Cassino Royale e Quantum Of Solace tentaram trazer, mas sim, retoma o jeitão sensacionalista dos filmes e jogos anteriores.

Outra coisa que realmente vivia me surpreendendo, era a trama do game. Pelo menos, por umas 3 vezes, eu achei que estava na última missão, o que gerava certa indignação, mas logo virava pura felicidade, ao saber que havia mais a ser descoberto. As levas de vilões foram bem elaboradas também. Você nunca sabia quem realmente era o grande chefão da parada, pois sempre que Bond eliminava um vilão, ele descobria que este era só um peão no jogo de um vilão maior ainda. E isso se extende até o final do jogo. E “além” dele também (sem querer dar spoilers.). É por isso que é necessário ficar muito atento as narrações do jogo, pois senão chegará uma hora em que você simplesmente vai parar e se perguntar: “Afinal, o que está acontecendo ?!”

É bom alertar também para os amantes de “simplesmente atire e exploda” que 007 é um jogo de espionagem, e em Blood Stone não é diferente. Haverá diversos momentos em que você simplesmente entrará silenciosamente, matará silenciosamente, roubará silenciosamente, e fugirá do mesmo jeito. Você até pode escolher sair explodindo tudo, de vez em quando, mas acredite, não será nem um pouco mais prático e fácil pra você. Bond, também, é agora visto e controlado completamente na terceira pessoa, ao invés de parcialmente, ou só em primeira pessoa, o que deixa o jogo muito mais interessante, pois você pode acompanhá-lo em seus pulos e escaladas.

E falando de pulos e escaladas, pode-se citar outra novidade: O fato de que agora Bond pratica Le Parkour. Ok, não exatamente Le Parkour. Mas que você irá faze-lo pular telhados, escalar varandas, ou até mesmo, brevemente, os destroços de um avião num penhasco, vai. A luta mano-a-mano também está bem mais prática e fácil. Nela, você não tem que ficar buscando o círculo para clicá-lo e conseguir um bom golpe, como em Quantum Of Solace. Agora, basta saber o momento de acionar o golpe, que Bond faz sozinho todo o resto, o que deixar mais legal as lutas, e ainda dá o parecer de um James Bond mais imbatível, do que antes.

Outra novidade em Blood Stone em comparação com os anteriores, é que agora James Bond pode controlar seu Aston Martin (o antigo e o moderno), além de uma diversidade de veículos como um bote motorizado, a metralhadora de um barco militar e um reboque. As locações da história também são dignas de um filme de 007. Entre elas estão Grécia, Mônaco, Sibéria, Bangkok e Myanmar, onde você pode pular de prédios em prédios, desviar de barcos explodindo, ou até apreciar a vista da ponte mais alta do mundo e de um grande aquário com peixes exóticos e baleias nadando acima de sua cabeça.

O celular de Bond, mas especificamente, um smartphone, é também a mais nova novidade do jogo. Com ele, você pode escanear computadores, obter mais informações, hackear câmeras, e ainda acionar alarmes de carros, o que lembra um pouco as engenhocas que Bond usava em seus filmes antigos.

A duração do modo campanha não é muito grande. Eu, pessoalmente, terminei o jogo em 3 dias, jogando arduamente (mas parando pra respirar, é claro). O porém está na dificuldade do jogo, que é definida em 4 níveis. O último deles, chamado de 007, e sendo o mais difícil, só é liberado quando se terminar o modo campanha em qualquer um dos 3 níveis anteriores. E a dificuldade do jogo realmente é muito grande dependendo do nível que você jogar. Aliás, esse é o ponto que eu diria ser um pouco negativo em Blood Stone. O modo 007 é tão difícil, que não demora tanto tempo pra você começar a achar que os inimigos são “mutantes” no jogo. Chega a lembrar um pouco o modo veterano, impossível, de Call Of Duty 4, o que irrita muito em pouco tempo, pra quem estiver determinado a passar de fase sem morrer tanto.

O final, pra alegria de muitos, deixa óbvio a existência de uma continuação da história, o que infelizmente ainda não chegou, e está sofrendo para chegar, tendo em vista que muitos outros projetos ligados a 007 já estão na frente da lista, agora que Bond completa 50 anos de filmes, jogos, livros, e muito mais.

Quanto ao modo multiplayer, já não posso comentar muito, pois literalmente ignorei ele. Até porque 007 nunca foi um jogo que realmente ligasse para o multiplayer, pois por obrigação deve ter uma boa história, bem elaborada e com muita emoção. Resumindo, uma boa campanha.

Resumindo, Blood Stone é O Jogo feito para fãs de 007, e também para aqueles novatos que quiserem se aventurar no mundo do espião britânico mais famoso, pela primeira vez. Ótima qualidade, ótimos gráficos, IA excelente dependendo do nível que você escolher, e uma história realmente digna de um filme.

Nota: 9/10


 
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Publicado por em janeiro 11, 2012 em Games